Vês? Eu tenho um tesouro guardado
ali, entre as róseas colunas do Templo
eu venho guardando um tesouro
ali, onde o pecado opera seus Milagres
eu guardo uma caixa de palavras
ali, na garganta aberta da Sereia
eu guardo palimpsestos e códices
ali, onde a Carne é mais viva
eu guardo uma arca de mitos
ali, onde a era de Peixes reverbera
eu guardo uma armadura e um juramento
ali, no secreto centro da Rosa
eu guardo preces mudas de outro tempo
ali, onde os teus Pés finalmente pousam
guardei este vinho, que brota só porque vieste.
Words by Lívia Soares
Painting by Susan Jamison
ali, entre as róseas colunas do Templo
eu venho guardando um tesouro
ali, onde o pecado opera seus Milagres
eu guardo uma caixa de palavras
ali, na garganta aberta da Sereia
eu guardo palimpsestos e códices
ali, onde a Carne é mais viva
eu guardo uma arca de mitos
ali, onde a era de Peixes reverbera
eu guardo uma armadura e um juramento
ali, no secreto centro da Rosa
eu guardo preces mudas de outro tempo
ali, onde os teus Pés finalmente pousam
guardei este vinho, que brota só porque vieste.
Words by Lívia Soares
Painting by Susan Jamison
14 comentários:
Querida Lívia, amei tudo: a belíssima e mágica imagem de Susan, e o poema pleno de sentidos, que colorem a alma e escorrem por entre as letras e linhas delicadas... Sempre um prazer pousar por aqui. Beijos doces.
Um poema cheio de sensualidade, onde há segredos e palavras ocultas. Gostei muito. Um beijo.
Esbelto o poema, bela a ideia.
Curiosamente tenho um poema que me fez lembrar este, ou vice-versa,
mas é bem mais pequeno.
Um destes dias sai.
Beijinhos
ola querida,
são mutuos os desejos de bom ano novo,
gosto de ver quando os poetas escrevem coisas apaixonadas,
amo o romance,mas ele me detesta,rs.
sim sim sempre é sedetor meu espaço,não querendo estar em fuga da modestia,
não sou,sou um ser metido,kkkkkkkk,
na verdade sou um cumulo da vergonha em forma de pessoa,
mas fico feliz quando recebo elogios e mais ainda quando recebo convites de tão adoravel escritora,
teu poema cheio de sedução e de sutil convite,é algo que alegra a alma,ja que os poetas com que mais me aproximo são os poetas malditos,me faz lembrar de dedos que ja foram tão romanticos e convidativos que mal podiam ser ignorados,
dedos meus que foram cortados,
guardo os com carinho em uma caixa de vidro,escrito QUEBRE EM CASA DE LOUCURA,
qualquer dia...sim...um dia desses coloco algo que soe tal convite feito esse teu belo poema,
ando com chagas da inveja comendo meu corpo,e a inveja não é nem de longe meu pecado preferido,bem,mas não é disso que se trata meu longoooooooo comentario,
sim,adoro a sensualidade escondida na sensibilidade,gosto de coisas sutis,mas adoro coisas escancaradas,
sou paradoxo,
é sempre bom vir aqui,roubar um pouco de tuas palavras,elas completam um pedaço de mim que anda em fuga,
mais um vez,belo poema,
e um ano cheio de coisas boas para tu querida,
beijos
Lívia querida,
sempre prazeroso "ler" vc, cheia de encantos e mistérios, e como são envolventes! Esse em espscial com a imagem escolhida sabiamente,nos transporta a um lugar onde os sentidos brotam de uma forma arrebatadora.
Resta-me parabenizá-la por mais esse presente que nos brinda
abraços, com saudade
Lindíssimo, Lívia.
É um prazer que estejas de volta.
Obrigada, também, pelas tuas palavras lá no meu cantinho.
Abraço.
Lívia
Sutileza, delicadeza e sensualidade. Lindo esse poema,parabéns, adorei!
Quanto ao Agostinho, não vi problema algum em chamá-lo assim, viu ...rs
Beijo carinhoso
Estimada Livia
Este poema donde la carne está habitada, descubriendo el símbolo, el sentido sencillamente me estremece.
Saludos
hummmm Interessante! Vou voltar
descobri seu blog através do vendaval com poesias... muito bom gosto o seu ! bj
Que belíssimo poema, é sensual, tão vivo, e tem essa sua maneira surpreendente e elegante de passear pelo mundo das palavras, dos sentidos.
Fico cada vez mais admirada com a sua poesia.
Um abraço, querida Lívia.
destroços do amor minha querida,
é tão estranho o fato que tornou-se motivo de riso,
e aqui...ah sim,uma coisa que gosto muito,poemas que falam sobre sensualidade,
ja falei isso,mas não me custa repetir,
muito bom teu espaço.
beijos
Caríssima;
Retorno ao blog e ao convívio dos amigos, antes do término do mês, já saudoso de todos os amigos, e da nossa turma.
Volto, por conseguinte, aos seus domínios, onde uma nova edição dos Cadernos de Poesia me enche de júbilo. "Mary Magdalene's Sister" possui uma suntuosidade que nos fervilha, diria, com extrema delicadeza. Acredito que o segredo da poesia realizada com arte está justamente aí: proporcionar, através de cada abordagem, um longo mergulho.
Abraços do
Carlos
Cara Lívia
Gostei muito deste poema!
Abraço
Ana Isabel
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