segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Dos "Cadernos de Poesia": Limântrias, uma Tradução





mantras limados até
caberem no abismo hiante
entre uma asa e outra
entre uma folha e outra
entre uma gota e outra
entre a voz
e seu mistério


Words by Lívia Soares

Photo by Ansel Adams

6 comentários:

Carlos Henrique Leiros disse...

Voltar a ler sobre limântrias é muito bom.
Na forma de poema, então, não poderia esperar melhor surpresa.
É patente o poder que tem os versos curtos. Parece que nada lhes escapa; nada precisa ser dito depois do último ponto.
Belo poema, Lívia.
Assim como belas foram as imagens escolhidas. Todas!
Abraço do
Carlos

devaneiosaovento disse...

limântrias...hum
estou sentindo um ar de um bom mistério a decifrar por aqui, adoro mistérios!
abraços

Anônimo disse...

Abençoada sejas pelas limântrias e outros seres alados. Lindos versos, estes e os mais, que já quis dizer isto antes, mas digo agora, depois da liberação. Beijos

Anônimo disse...

Lívia, comecei a preparar uma colagem-escritos pra ti mas não aguentei e te escrevo antes. Delícia te ler, te saber lida. Em êxtase por tudo. No milagre do tempo relativizado. NOVE ANOS. três vezes três. três mais três mais três. "De um vem dois, de dois vem três, de três vem mil" (Osho). A beleza se fez/faz ainda maior. Lívia ainda mais bela, ainda mais linda. com todo amor, thaís (com a razão meio solta, uns parafusos mais frouxos, parte de mim ainda aí).

devaneiosaovento disse...

ahh que lindo!!!
eu cheguei das nuvens, rsrsrsrs
abraços.

Tinta Azul disse...

Obrigada pelo comentário ao meu blog. Também gostei do seu. :)
Abraço